Num programa recente da Oprah, quem assistiu viveu, certamente, com emoção a apresentação de alguns casos de crianças que desde o seu nascimento vivem com deficiências físicas que, só após operações difíceis e demoradas, têm, pouco a pouco, conseguido melhorar a sua qualidade de vida. Felizmente os avanços da Medicina têm permitido que às mulheres grávidas sejam feitos exames que podem já detectar, com alguma certeza, se o feto apresenta disfunções que venham a pôr em causa o seu crescimento normal, antes e depois do nascimento. Foi o caso apresentado de uma jovem mulher, que às 38 semanas de gravidez, lhe foi dito que o seu bebé era portador de Trissomia 18 e que as suas possibilidades de vida eram diminutas. Depois de confrontados com a realidade da situação, o casal tudo fez para, com alegria, levar a vida o mais normal possível, aproveitando todos os minutos que iriam poder gozar com o seu bebé. Pensando em outros pais, que pudessem estar a passar pelo mesmo, o pai começou a escrever todos os dias uma carta ao filho, descrevendo o que se ia passando. Mãe e pai faziam turnos para lhe darem o biberão, tarefa que demorava uma hora e meia, aliada a muitos outros cuidados que lhe iam mantendo a vida. As cartas continuaram a ser escritas, as fotografias encheram os álbuns e aqueles pais foram assim aproveitando cada dia da curta vida que o sei filhinho iria viver. Os seus três meses de vida foram sendo comemorados até à sua partida deste mundo com 99 dias… Mais de 3 mil fotografias ficaram para recordar a sua curta passagem pela vida! Sentiam-se felizes por terem desfrutado do lento mas precioso desenvolvimento do seu bebé!
De sua casa nos U.S.A. participavam no programa. Falaram da sua experiência, mostraram fotografias e contaram da importante colaboração dum amigo que lhes permitiu fazer um vídeo de tributo ao seu filho, que inclui as cartas e as fotografias. Esperam em breve o nascimento de um irmãozinho para o Ben. Quando a apresentadora do programa manifestou a sua admiração pela coragem que eles mostraram e a tristeza que certamente sentiam enquanto preparavam aquele vídeo, a mãe dizia a sorrir: ”Posso ficar triste depois. Tenho muito tempo para chorar”.
Aqueles pais viveram cada momento de partilha com o seu menino, agradecendo a Deus os 99 dias em que tinham sido uma família feliz, apesar de todas as dificuldades que iam surgindo e sabendo o que o futuro lhes reservava. Os momentos difíceis ajudaram a crescer e a partilhá-los com todos aqueles que possam ter acesso ao vídeo. Eles souberam aproveitar cada dia da melhor maneira, sem estarem preocupados em viver o amanhã.
“Posso chorar depois”…Uma lição para todos nós!
De sua casa nos U.S.A. participavam no programa. Falaram da sua experiência, mostraram fotografias e contaram da importante colaboração dum amigo que lhes permitiu fazer um vídeo de tributo ao seu filho, que inclui as cartas e as fotografias. Esperam em breve o nascimento de um irmãozinho para o Ben. Quando a apresentadora do programa manifestou a sua admiração pela coragem que eles mostraram e a tristeza que certamente sentiam enquanto preparavam aquele vídeo, a mãe dizia a sorrir: ”Posso ficar triste depois. Tenho muito tempo para chorar”.
Aqueles pais viveram cada momento de partilha com o seu menino, agradecendo a Deus os 99 dias em que tinham sido uma família feliz, apesar de todas as dificuldades que iam surgindo e sabendo o que o futuro lhes reservava. Os momentos difíceis ajudaram a crescer e a partilhá-los com todos aqueles que possam ter acesso ao vídeo. Eles souberam aproveitar cada dia da melhor maneira, sem estarem preocupados em viver o amanhã.
“Posso chorar depois”…Uma lição para todos nós!
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