Quando somos novos e temos filhos pequenos, com todas as preocupações e canseiras que eles nos dão, eu, na minha inexperiência, pensava que, quando eles fossem adultos, senhores das suas vidas, independentes, iria ficar descansada e viver sem sobressaltos.
À medida que cresceram foram passando pelas fases que caracterizam cada idade. As birras terminaram, foram ultrapassadas as doenças da infância: a varicela, o sarampo, alternadas com outros problemas de saúde que sempre surgem nestas idades. Partiram a cabeça, esfolaram joelhos, brigaram com os colegas e gozaram a liberdade de brincar na rua uns com os outros, o que, nos tempos actuais, é raro ver-se porque há sempre possíveis perigos à espreita. Chegaram à adolescência e as preocupações foram aumentando. A importância que os amigos representavam para eles, fizeram-me recear a possível má influência que poderiam vir a ter nos seus comportamentos. Saber se as notas que tinham tirado dariam ou não para passar de ano, era uma expectativa, nem sempre com resultados positivos. Os namoricos… E as aventuras que eles viveram e só muito mais tarde me contaram ! Quando hoje as recordo ainda me fazem arrepiar.
Os anos passaram depressa e a saída de casa, para eles poderem continuar os estudos, chegou. Uma aventura para eles misturada também com certo receio, e para mim, uma ansiedade constante: como estariam a viver esta experiência, como ocupariam os tempos livres, etc ? Os fins de semana, quando chegavam a casa, com os sacos cheios de roupa suja, a alegria de os ver, as perguntas que tinha para lhes fazer e a pressa que sempre manifestavam para irem encontrar-se com os amigos… Por fim, a felicidade vivida quando eles terminaram os seus estudos e começaram a trabalhar. Depois chegou o momento de eles tomarem uma decisão importante e escolherem a pessoa com quem desejavam partilhar a vida. Constituíram as suas famílias e saíram para as suas casas. Agora, eu e o pai estávamos sós, iríamos poder viver a vida tranquilamente, porque as fadigas, as preocupações tinham terminado ! Isso pensava eu ! Não me lembrava do provérbio que diz: “Filhos criados, trabalhos dobrados”. Fui à enciclopédia e lá diz que “provérbio ou ditado exprimem metaforicamente uma verdade ou resumem uma experiência”. E nós, mães e pais que o digamos !
Os filhos tornaram-se adultos e agora eles gerem as suas vidas de acordo com os seus rendimentos familiares. São responsáveis pela educação dos seus filhos, tal como nós fomos. Têm as suas próprias opiniões, o seu conceito de vida, que ás vezes pode diferir do nosso. Tudo isto é absolutamente normal e é bom que assim seja. É claro que as minhas preocupações hoje são diferentes das do passado, mas, para mim, parecem-me ser ainda maiores ! Agora estendem-se às suas famílias. Os seus problemas são os meus problemas. Vivo intensamente as suas alegrias, mas fico angustiada e ansiosa se alguma coisa não lhes corre bem. Gosto de os ver independentes, realizados, cada um procurando ser feliz e fazer feliz a sua família. Porquê viver inquieta ?! Acho que o melhor que eu tenho a fazer é preocupar-me unicamente quando existam razões para isso, enfrentar o momento e mostrar-lhes que podem sempre contar com o meu apoio e ajuda. Assim é que deve ser ! O pior é que no meu coração, bem lá no fundo, eu sei que não consigo ser diferente. É superior às minhas forças ! E imagino que nesta questão não devo estar sozinha…
À medida que cresceram foram passando pelas fases que caracterizam cada idade. As birras terminaram, foram ultrapassadas as doenças da infância: a varicela, o sarampo, alternadas com outros problemas de saúde que sempre surgem nestas idades. Partiram a cabeça, esfolaram joelhos, brigaram com os colegas e gozaram a liberdade de brincar na rua uns com os outros, o que, nos tempos actuais, é raro ver-se porque há sempre possíveis perigos à espreita. Chegaram à adolescência e as preocupações foram aumentando. A importância que os amigos representavam para eles, fizeram-me recear a possível má influência que poderiam vir a ter nos seus comportamentos. Saber se as notas que tinham tirado dariam ou não para passar de ano, era uma expectativa, nem sempre com resultados positivos. Os namoricos… E as aventuras que eles viveram e só muito mais tarde me contaram ! Quando hoje as recordo ainda me fazem arrepiar.
Os anos passaram depressa e a saída de casa, para eles poderem continuar os estudos, chegou. Uma aventura para eles misturada também com certo receio, e para mim, uma ansiedade constante: como estariam a viver esta experiência, como ocupariam os tempos livres, etc ? Os fins de semana, quando chegavam a casa, com os sacos cheios de roupa suja, a alegria de os ver, as perguntas que tinha para lhes fazer e a pressa que sempre manifestavam para irem encontrar-se com os amigos… Por fim, a felicidade vivida quando eles terminaram os seus estudos e começaram a trabalhar. Depois chegou o momento de eles tomarem uma decisão importante e escolherem a pessoa com quem desejavam partilhar a vida. Constituíram as suas famílias e saíram para as suas casas. Agora, eu e o pai estávamos sós, iríamos poder viver a vida tranquilamente, porque as fadigas, as preocupações tinham terminado ! Isso pensava eu ! Não me lembrava do provérbio que diz: “Filhos criados, trabalhos dobrados”. Fui à enciclopédia e lá diz que “provérbio ou ditado exprimem metaforicamente uma verdade ou resumem uma experiência”. E nós, mães e pais que o digamos !
Os filhos tornaram-se adultos e agora eles gerem as suas vidas de acordo com os seus rendimentos familiares. São responsáveis pela educação dos seus filhos, tal como nós fomos. Têm as suas próprias opiniões, o seu conceito de vida, que ás vezes pode diferir do nosso. Tudo isto é absolutamente normal e é bom que assim seja. É claro que as minhas preocupações hoje são diferentes das do passado, mas, para mim, parecem-me ser ainda maiores ! Agora estendem-se às suas famílias. Os seus problemas são os meus problemas. Vivo intensamente as suas alegrias, mas fico angustiada e ansiosa se alguma coisa não lhes corre bem. Gosto de os ver independentes, realizados, cada um procurando ser feliz e fazer feliz a sua família. Porquê viver inquieta ?! Acho que o melhor que eu tenho a fazer é preocupar-me unicamente quando existam razões para isso, enfrentar o momento e mostrar-lhes que podem sempre contar com o meu apoio e ajuda. Assim é que deve ser ! O pior é que no meu coração, bem lá no fundo, eu sei que não consigo ser diferente. É superior às minhas forças ! E imagino que nesta questão não devo estar sozinha…
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