quinta-feira, 14 de agosto de 2008

VIVER CADA DIA COMO SE FOSSE O ÚLTIMO É UM ERRO

“ A felicidade não é uma estado acabado. O bem-estar, como prefiro chamar-lhe, consiste num processo dinâmico que se rege pelo facto de estarem, em permanência, a surgir novos acontecimentos na nossa vida. Se soubermos efectuar a gestão da vida no presente, numa atitude de gratidão por aquilo que hoje existe e não numa atitude de medo por aquilo que amanhã pode vir a existir ou deixar de existir, estamo-nos a centrar no real. Ou seja, quando nós projectamos ou sofremos por antecipação, descentramo-nos do presente para equacionar o futuro de uma forma emocionalmente desajustada – com todos os sentimentos de medo e insegurança que acarretam essas possíveis alterações. E não temos capacidade para gerir todas estas emoções. Ou eu olho para o que não existe, ou para o que tenho medo que deixe de existir, ou olho para aquilo que existe e tento sentir-me grata por isso".

”Viver cada dia como se fosse o último?

“Se for o último, corremos o risco de viver numa voracidade e numa velocidade incessante, a querer efectuar actos disparatados. É querer empacotar a vida em meia dúzia de horas, com a angústia de que ela vai terminar, ainda por cima. Pelo contrário, penso que cada dia deve ser vivido como sendo o dia mais importante das nossas vidas. Se eu viver cada dia como o melhor dia, em conformidade com as circunstâncias, irei sentir-me bem".

“Se nós soubermos, no final de cada dia, parar um pouco para reflectir e ganhar o hábito de equacionar cinco coisas boas que nos aconteceram nesse dia, começamos a aprender a valorizar os pormenores".

“Se começarmos a sentir, realisticamente, mas com intensidade, as pequenas coisas do dia-a-dia – o abrir a janela e olhar a chuva e sentir o cheiro da terra húmida, ou abrir a janela e olhar o céu azul e o sol e apreciar os primeiros raios do dia, passar num café e sentir o aroma do café – começamos realmente a apreciar a vida.”

" A felicidade passa por congratular-se com a felicidade e a beleza dos outros e, acima de tudo, com a coerência entre aquilo que eu penso, o que eu sinto e o que eu faço. É uma forma de estar na vida securizante".

Margarida Corvo Tavares, psicóloga
Excerto da Revista XIS do Jornal Público, de 24 de Junho de 2006

2 comentários:

Lú Rapozzo disse...

Achei muito interessante seu post ^^
parabéns ...continui assim =]

beijuxxxx
;**

Lú Rapozzo disse...

Obg seu texto foi muito util para mim ^^
obg e eu usei ele como base para o meu post ^^
obg mais uma vez=]
vê se da uma passadinha no meu pra ver o post!

beijuxxx
;**